Na maioria das vezes,
tenho amor de beira de estrada.
Fico a olhar os mais belos e confiáveis
que transitam aqui e ali.
Mas não arrisco a erguer a saia
não mostro a perna
não uso o indicador.
Mas espero mesmo assim
Em silêncio,
uma carona para o futuro.
Nas outras vezes,
amo de muitos sorrisos
Daqueles que pulam no rosto do outro
E tomam conta da minha mente
perturbando meu sono.
Meus amores
São apenas de sentir,
Sem ficar,
Concretos, mas não sólidos.
Não são tristes, ou distantes
são reais pra mim.
Preciso deles,
Para que não se atrofie o coração
Para que eu finge que ainda sei amar
Afinal,
Tornam-se versos livres aqui.
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