Na maioria das vezes, tenho amor de beira de estrada. Fico a olhar os mais belos e confiáveis que transitam aqui e ali. Mas não arrisco a erguer a saia não mostro a perna não uso o indicador. Mas espero mesmo assim Em silêncio, uma carona para o futuro. Nas outras vezes, amo de muitos sorrisos Daqueles que pulam no rosto do outro E tomam conta da minha mente perturbando meu sono. Meus amores São apenas de sentir, Sem ficar, Concretos, mas não sólidos. Não são tristes, ou distantes são reais pra mim. Preciso deles, Para que não se atrofie o coração Para que eu finge que ainda sei amar Afinal, Tornam-se versos livres aqui.