Escrevi a vida em harmoniosas
letras
dedilhadas no som do violão
Repensei cada ponto e vírgula
mudando sempre o compasso.
Para ter um sentido, precisei me
ouvir
Então, Senti aos poucos o pulsar
nas letras daquele som.
A forma ia se criando
nas notas da palheta,
nas bolhas do dedos,
e no cheiro das cordas em minhas
mãos.
Com o tempo esgotando
segui para o palco,
entre respiros e pausas,
exalei as inconstancias
e as causas nobres de toda a
existência
Sussurrei, gritei, envaideci a ideia da vida
Então, me contentei com o que vi
e ouvi
Era o gargalhar de uma inocente
criança
Que gentilmente saia de mim
e acenava para a multidão.
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